Começar do zero!


Nunca mais vim aqui e a verdade é que estou a passar por uma das fases mais custosas da minha vida. Após 1 ano universitário que posso dizer que foi muito vivido, deparo-me com o final do mesmo ano e da minha vida universitária em Aveiro (muuuuito provavelmente). Não gostei do curso que frequentei e tenho agora a única oportunidade de vingar e fazer algo pela vida!
Na verdade este ano passei por coisas que nunca esperei passar antes. Ganhei imensa liberdade, vivi novas experiências e, acima de tudo, conheci pessoas fantásticas e tive a oportunidade de ter o grupo de amigos mais fantástico que alguma vez pensei ter :). 
Mas e agora? Agora vejo-me obrigada a deixá-los, a deixar aveiro, a deixar o BE (ai meu deus, o BE!), a praça, o campus e deixar AP. Mais que isso, vejo-me obrigada a mudar de cidade, de casa, de hábitos, conhecer novas pessoas... enfim, começar do zero. Tudo isto porque eu não me quero conformar com o pouco que tenho. Quero lutar por conseguir ser alguém na vida e não continuar na minha zona de conforto e continuar num curso que se faz, mas que não se tem qualquer gosto em andar nele. 
O meu futuro é muito incerto. Tanto posso continuar cá (seja na universidade ou a trabalhar), como posso ir para Caldas da Rainha ou para Leiria. Pode parecer que não custa, mas custa muito e tudo o que sinto é um pequeno sofrimento interior, que não consigo exprimi-lo para fora da melhor forma e que, felizmente, é quebrado pela minha força de vontade de querer ter um bom futuro e realizar muitos dos meus sonhos. Chega de facilidades! Está na hora de enfrentar as dificuldades e lutar dia após dia para ser feliz. 

  A  força que me move é mais poderosa do que eu própria penso... :)

▲ = JA^2

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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

A vida é feita de mudanças


A vida é feita de mudanças

É de manhã e tudo o que me apetece é voltar para a cama e sonhar com tudo aquilo que não me lembro que sonhei novamente. Subitamente deu-me uma vontade de escrever, mas nem sei sobre o quê! Já me tornei um pouco repetitiva, e se for mais além vou acabar por falar sobre a minha vida em si, o que não é meu objetivo neste blog. Eventualmente poderia fazê-lo... Mas sobre o presente ninguém precisa de saber nada. E passado? Aí já é um caso a pensar. À uns dias estive sem internet (entrei em hibernação praticamente xD) e como não tinha mais nada para fazer peguei num caderno e comecei lá a escrever sobre a minha vida toda (mal de mim se a minha mãe apanha aquilo :o). Não escrevi quase nada comparado ao que deveria escrever. Apenas falei das minhas pequenas angústias do presente e comecei a escrever sobre o passado, mas era tanta coisa que tive que me ficar pela minha entrada no 8º ano. Falando sobre o passado sucintamente. Eu era nada mais nada menos que uma pita irritante cheia de mania que era mais que os outros, quando no fundo tudo o que sentia não passava de insegurança. Isso agravou-se quando fui para o 5º ano. Foi das piores mudanças da minha vida. Não me consegui integrar e tive que aguentar isso até ao 9º ano. No início fui para lá dona do mundo e ninguém das novas pessoas que conheci gostavam de mim por causa disso. Rapidamente me acanhei, mas já não fui a tempo. Tinha uma turma e arredores a gozar comigo todos os dias. As minhas amigas eram influenciadas por uma outra que desde sempre me gostou de lixar a vida (a personalidade dela dura ainda até hoje, ou agravou-se) e tanto se fazia de minha amiga, como metia toda a gente contra mim e vinha armar escândalo comigo apenas porque lhe apetecia dar nas vistas. Lembro-me de dias em que ia para a escola cheia de medo, porque sabia que me iam ignorar, gozar comigo ou iam arranjar-me problemas apenas porque sim. Quando tentava arranjar novas amigas, essa rapariga, só para verem a lata, ia falar com essas raparigas, sem as conhecer de lado nenhum, para não serem minhas amigas e blá blá blá. Eu não podia fazer nada, que era logo reparada, tudo consequência do meu comportamento no início do ano. Devia de ter uns 10, 11 anos nesta altura. No 6º ano tudo continuou igual. Desde sempre fui ingénua e havia sempre gente que se aproveitava de mim. Não tinha mão em mim mesma, nem sequer parava para pensar. Não houve alterações quase nenhumas nesses dois anos no básico. No 7º ano as coisas já começavam a mudar. Continuavam a gozar comigo, mas, embora me afectasse, já me começava a passar ao lado. Comecei também a crescer, assim como os meus colegas, o que facilitou essa mudança. Foi no 8º ano que, numa turma só de 6 raparigas, tive que levar com bocas de 15 ou mais putos irritantes. Eram mesmo tão irritantes... Hoje é que percebo isso. Conheci uma rapariga com a qual me chateei seriamente e já não me dou com ela nos dias de hoje, mas que teve também muita influência no meu crescimento e na minha mudança. No mesmo ano andei à porrada com um rapaz que hoje ainda continua um escarro e cada vez que o vejo dá-me vontade de rir! Ele tinha super controlo do pai e tinha a mania que era rebelde e mais que os outros. Uma vez estava-me a atirar com giz numa aula e eu disse para ele parar. Não parou e eu vai disse à professora. Ela mandou-lhe um recado na caderneta e ele começou-me a ameaçar. Quando saímos estava ele a fazer-me uma espera. Se fosse hoje eu dava-lhe a espera... Era tão crominha, ai senhor! Vê-se mesmo que isto é tudo canalha. Continua igualzinho, tive prova disso no ano passado x). O que é certo é que me mandavam sempre as bocas do costume. Não ligava nenhuma à aparência e não cuidava nada de mim. Chegavam-me a dizer na cara que eu era feia, horrível, etc... Um rapaz que me fazia isso mudou bastante de atitude comigo e hoje dou-me bem com ele. No 9º ano a história repetia-se, sempre com menos frequência. E foi aí que tomei a decisão da minha vida: eu tinha que mudar de ares, não poderia continuar com aquilo a vida toda. Então tinha 2 opções: ou ia para Albergaria estudar e continuava rotulada a vida toda, ou ia para Estarreja só a conhecer 1 ou 2 pessoas e mudava completamente de vida. É engraçado como as pessoas rotulam as outras. Um erro teu de à muitos anos pode-te rotular a vida toda. A minha decisão foi unânime... Eu não ia ser feliz em Albergaria a ver aquelas caras todos os dias. Tenho lá muitos amigos ainda hoje, mas também tenho gente que não posso nem respirar o mesmo ar delas. Estarreja foi então o paraíso! Foi das melhores mudanças da minha vida! Não me arrependo nem um bocadinho de ir para lá. Nas férias tive tempo para reflectir em como teria que ser diferente e mudar para me conseguir adaptar bem e correu muito melhor do que eu estava a espera. Fiz muitos amigos, tinha gente com quem conversar em qualquer canto da escola, ninguém gozava comigo, aiii, enfim, fui tão feliz lá! Essa energia de estar com toda a gente foi perdida com o tempo, por causa do tédio da rotina das aulas, mas cultivei imensos amigos, alguns deles para a vida e que sei que posso contar com eles todos. Ainda tinha muito que crescer, é certo, mas foi talvez a mudança mais importante da minha vida. No 10º ano tinha um grupo um pouco fechado e sim com muita mania xD. 6 raparigas. De todas elas eu era a mais além grupo. Era a única que tentava estar com outras pessoas e vestia-me às cores nessa altura. Elas não gostavam lá muito da ideia, mas nunca mudei por elas. Era um pouco posta de parte por causa disso e por causa de pensar também de uma maneira diferente delas, sendo mais acanhada. Na verdade hoje elas não sei falam e eu sou a única que se continua a dar bem com todas elas. Ainda havia muito a fazer no que toca à construção da minha personalidade. Era muito influenciada e ingénua. 2010 foi o melhor ano da minha vida, principalmente nas férias de Verão. Passei bons momentos com elas, apesar de tudo, e aprendi a sair-me um bocado da casca. O 11º ano também foi uma maravilha (até demais). Foi a partir do 11º ano que construí realmente a minha personalidade e mudei a minha forma de pensar, o que fez com que deixasse de ser amiga daquela tal rapariga que falei que com a qual já não me dou. Essa construção reflectiu-se este ano. Estou muito mais segura de mim própria, cuido-me melhor, enfim, tornei-me tudo aquilo que me mostro ser nos outros textos que tenho aqui. Tenho ótimas recordações de Estarreja e, na verdade, também da Branca, mas lá também tenho péssimas recordações. É por isto que tenho orgulho em mim mesma. A vida é feita de mudanças e eu consegui mudar. Não fiquei quieta à espera de ser infeliz e continuar a levar a vida que levava. Hoje sou mais positiva que muitas pessoas que me conseguiram deitar a baixo e tenho a certeza que sou mais feliz que muitas delas. Na Branca era conhecida por gozarem comigo. Em Estarreja era conhecida por me dar bem com toda a gente e, também, pela minha forma de vestir e a minha maneira diferente de pensar. O texto não está assim muito profundo, o que até lhe ficava bem, mas acho que transmite bem a diferença entre o meu passado e o meu presente e como superei isso. Pode não parecer nada demais, mas acreditem que era e que isso me afectou imenso o início da adolescência e não sei o que seria de mim se não tivesse mudado de ares. Hoje olho para o passado e parece que foi uma outra vida. Não quero sentir o que sentia naqueles tempos nunca mais. Agora vou para a universidade e vai ser outra mudança radical na minha vida, para melhor ainda espero eu :D. Espero que tenham gostado e que isto sirva de exemplo para alguns de vocês. Obrigada :) *

terça-feira, 3 de julho de 2012

(a)normalidade?


(a)normalidade?

Fogo, eu bem sabia que ia acabar por deixar de escrever para o blog! Uns dias (principalmente na altura de aulas) não tinha tempo nem paciência. Outros dias mais folgados a minha preguiça apoderava-se de mim pura e simplesmente... Mas bem, aparentemente nada mudou desde o último texto que escrevi, só que, depois de uma pequena reflexão interior, dei pelo meu auto controlo de que tanto falava desmoronar-se. Isto porque há coisas que estão destinadas a toda a gente e eu não as posso evitar, mesmo por muito que tempo passe. No entanto, tento continuar com os meus estranhos ideais, pois continuo a considerá-los o melhor para mim, pelo menos por agora. Quero uma vida calma sem perturbações, uma vida que me preencha os vazios que sei que tenho. Uma vida que substitua uma outra vida.
Isto já mais parece um diário, por isso tenho que arranjar pano para mangas, a fim de escrever um textinho cheio de profundas filosofias que faça os leitores pensarem. Não sei se me estou a tornar um bocado repetitiva... Nunca nada está bem para nós, é inevitável --'.

No outro dia estava eu no meu canto (que é mesmo a cadeira em frente ao computador) a pensar e pensar, até que cheguei a uma frase (a qual partilhei no facebook) capaz de me resumir em poucas palavras: ''ser normal é a coisa mais estúpida e ridícula que me pediram para tentar fazer até hoje''. Penso que não seja muito difícil de perceber o seu sentido, mas passo a explicar o que significa ela para mim e qual a minha identificação com a mesma. Numa opinião pessoal, quem é ''normal'' é porque não reconhece o verdadeiro sentido da vida, a verdadeira essência dela. E isto porquê? Segue o que os outros fazem e impede-se a si próprio de se conhecer realmente. Qualquer pessoa tem interesses diferentes e é preciso conhecer-se bem para se capaz de satisfazê-los na integridade. É por isso que existem pessoas que, ao não sentirem-se bem consigo mesmas, usam os outros para aumentar o seu ego. Isso é a parte mais ridícula de todas. É a maior falta de personalidade que um ser humano pode dar a conhecer a outro. É por coisas assim que eu não me importo de ser diferente. Em alguns momentos sinto-me a ''ovelha negra'', quase como sozinha no mundo. E é nesses momentos que olho as pessoas em meu redor e não as sinto livres de si mesmas, realmente felizes. Tentam sempre parecer bem, falam da sua vida como se estivessem a morrer, sei lá, têm uma atitude perante a vida tão ridícula que nem páram para pensar, tão comum nelas todas e na própria sociedade.
Desde que me lembro fui sempre diferente, principalmente quando entrei na adolescência, altura em que se começa a ter uma mínima consciência destes assuntos. A início era muito influenciada, mas isso rapidamente deixou de acontecer e caí em mim. Ao cair em mim tornou-se quase como unânime: eu nunca vou ser uma pessoa normal. Nunca vou ser capaz de ser igual a estes milhões de pessoas cinzentas. Se algum dia me tornar igual a elas não vou mais sentir-me feliz e bem comigo própria. 
Muita gente deve pensar que a ridícula sou eu, porque vou contra aquilo que elas são e nem tratam de reconhecer que o são, mas pouco me importo com isso. Gosto de mostrar os meus ideais e os meus interesses. Tenho orgulho em pensar como penso e dificilmente pensarei de outra forma. 
Não sei se me fiz entender, e até considero que o texto esteja um bocado confuso e vazio, mas espero que gostem e que sirva para pensarem mais em vocês mesmos. Não quero ''atacar'' ninguém em especial e espero que alguns dos leitores tenham consciência desta realidade. :)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Keep Calm and Eat Triangles


Keep Calm and Eat Triangles

Tal como já revelei num anterior texto, tenho uma especial obsessão por triângulos. Quem vir isto sem argumentação e sem perceber o significado deste símbolo deve de achar que isto é uma estupidez... Mas não. Um triângulo é muito mais que uma simples forma, tal como a cruz é o mesmo para os cristãos. 

Tudo isto começou na altura em que criei o Tumblr. Nessa altura comecei a andar a tratar daquilo a que chamo a procura do ''verdadeiro eu''. Aí percebi que a única maneira de me sentir feliz era pensar as coisas à minha maneira, sentindo-me genuína o mais possível, e não me deixar influenciar pelos outros. Desta forma, senti necessidade de ganhar uma outra identidade e de me considerar elemento de um certo grupo de pessoas com um tipo específico de atitude perante a vida: os Hipster's. Ora bem, os Hipster's são um tipo de pessoas (digo desde já muito odiadas pela internet) que tentam ser diferentes em quase tudo das outras consideradas ''banais'' na sociedade. Normalmente os Hipster's não massivos, ou seja, que não levam este ideal ao estremo, destacam-se das pessoas ditas normais pela sua diferença e carácter próprio, o que faz com que seja transmitida confiança e personalidade por parte deles. Já os Hipster's massivos, dos quais nem eu gosto, criticam TUDO o que é considerado mainstream, tentam mostrá-lo das formas mais ridículas, e por isso, na minha opinião pessoal, acabam por se parecer às pessoas ''normais'' sem personalidade, pois ao criticarem tudo e todos revelam insegurança e ansiedade de superioridade, chegando também a mentir sobre coisas que dizem conhecer e perceber muito. E qual o motivo que me levou a identificar com este tipo de pessoas mais ''soft''? Bem, confesso que à não muito tempo pouco ligava a essas coisas da diferença e afins... Aconteceu que também tinha esse bichinho de gostar de coisas que maior parte das pessoas não gosta (toda a gente me diz que tenho uns gostos um bocado estranhos). Sempre gostei de fazer as coisas à minha maneira e acho que já antes era diferente pelo menos na maneira de me vestir, embora nem sequer desse por isso. Cá está um ponto relevante no facto de me ligar tanto a este tipo de vida, já que, confesso, sou um pouco materialista e sempre gostei de me destacar no que toca à maneira como me visto, tal como os Hipster's (lá está, diferença). É considerado que este tipo de pessoas é que lança as modas, está sempre a par da actualidade e passa a vida na internet (ponto que não tem nada a haver comigo (a)), anda sempre com uma máquina fotográfica atrás, adora gatos, venera arte e literatura e adora também o espaço e o ínfimo. Quem me conhece sabe que alguns destes aspectos se poderão adequar na totalidade à minha personalidade. E porque falei no Tumblr? Quem conhece o Tumblr sabe que é a rede social mais alternativa que existe (pelo menos de meu conhecimento). Lá encontram-se bastantes imagens deste tipo de pessoas, o que me facilitou imenso a ligação com esta cultura de vida. Não me considero bem Hipster, mas é certo que revelo alguns traços característicos deste estilo de vida. Talvez seja apenas uma fase, mas isso pouco importa, porque neste momento é assim que me sinto bem. Há imensas pessoas a darem conselhos do género ''Sê tu próprio'', e essas pessoas são as primeiras a deixarem-se levar por cópias de outras. É certo que a sociedade em massa causa influência em qualquer humano, todavia parar para pensar se é assim que nos sentimos felizes não custa nada. O mal é não pensarem e agarrarem-se muito as hábitos que a sociedade TENTA impor. E no meio disto tudo onde fica o triângulo? Símbolo maçónico, o triângulo já foi desde tempos longínquos considerado símbolo da perfeição, representando o número 3. Exprime, além disso, união e harmonia e espiritualidade. Esse é o símbolo dos Hipster's, não se sabendo ao certo por que motivo, embora se considere que foca a ironia e inteligência destas pessoas. Finalizando posso considerar que desde sempre revelei alguns traços característicos deste estilo de vida, tal como já referi. Acontece que, como toda a gente, passei por fases na minha vida que fugiam àquilo que realmente está certo para mim. Tratei de me conhecer a mim própria e preencher os vazios que em mim encontrava. Foi esta a forma que encontrei. Não sei se me exprimi da melhor forma, até porque é algo que nem eu consigo explicar. Quem revela uma personalidade idêntica talvez me perceba melhor, suponho. Espero que tenham gostado :D. Muitos ▲'s a todos, novamente :p.










(Aproveito também para mostrar uma música com a qual me identifico bastante de um Dj/cantor que falarei daqui a uns tempos, o Gemini :))

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Acerca de mim

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chamo-me Joana e estou a estudar Som e Imagem na ESAD.Cr. Anteriormente estudei 1 ano na Universidade de Aveiro no curso de Administração Pública. De momento considero-me apenas uma jovem à procura do seu ''verdadeiro eu'', esforçando-se por criar ideais próprios e tentando diferenciar-se de um todo, não sendo mais uma num milhão... Aspiro um futuro ligado à música, moda, artes, tecnologias e comunicação, onde possa fazer um pouco de tudo o que mais gosto.
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